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Ucrânia: Tem emprego para dar aos refugiados? Há uma plataforma oficial para o fazer
EPA/DUMITRU DORU

Ucrânia: Tem emprego para dar aos refugiados? Há uma plataforma oficial para o fazer

As empresas portuguesas já disponibilizaram mais de 13 mil vagas de trabalho na plataforma lançada no site do IEFP.

A plataforma criada para reunir ofertas de trabalho de empresas para refugiados ucranianos em Portugal já recolheu mais de 13 600 vagas, de acordo com o último balanço feito pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A plataforma foi lançada há uma semana e está disponível no site do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). As empresas que tenham vagas de trabalho para refugiados ucranianos que estão a chegar a Portugal podem preencher um formulário e depois é o próprio IEFP que entra em contacto com as empresas para apresentar possíveis candidatos. 

 

Além disto, o Governo aprovou um mecanismo simplificado para a obtenção de proteção temporária por parte de refugiados ucranianos, prevendo que os cidadãos que cheguem a Portugal tenham a garantia de ficar em situação regular, sendo-lhes atribuído de forma automática número de identificação fiscal (NIF), número de identificação da Segurança Social (NISS) e número de utente do Serviço Nacional e Saúde (SNS).

Portugal recebeu 2.674 pedidos de proteção temporária

Portugal recebeu desde o início da invasão russa da Ucrânia 2.674 pedidos de proteção temporária, segundo uma atualização feita hoje à Lusa pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Os dados referem-se ao período entre 24 de fevereiro e o final do dia de hoje.

Até às 13:00 de hoje tinham sido registados 1.670 pedidos.

O Governo português concede proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da situação de guerra.

Entretanto, também o Alto Comissariado para as Migrações criou uma plataforma destinada a reunir todos os apoios que estão disponíveis para os refugiados que têm estado a chegar e que chegarão nos próximos tempos ao nosso país após a invasão da Rússia à Ucrânia. Através deste site é possível consultar os vários locais e organismos que estão disponíveis para ajudar em várias áreas. 

 

Redação / Agência Lusa

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