O músico e compositor brasileiro lançou Sabina em fevereiro e agora anda a mostrá-lo ao público. Depois de ontem, 23 de março, ter atuado em Lisboa, o músico e compositor segue rumo ao Porto para um concerto no Novo Ático, a 26 de março.
O novo registo chega dois anos depois do lançamento de "Samba de Guerrilha".
No novo álbum, o músico e compositor "recupera e homenageia a história e o mito de uma quitandeira que foi símbolo da persistência do racismo após a abolição da escravatura e exemplo da solidariedade de rua que historicamente o enfrentou", conta o comunicado que descreve o novo trabalho. "Um álbum que nasce da encruzilhada onde o mito e a história se encontram, resgatando o passado como projeção de todas as lutas do presente.
'Sabina' relembra a história de uma quitandeira cuja vida se sabe pouco mais além do que aconteceu num espaço de poucos dias, quando subitamente se tornou um símbolo político para depois desaparecer e voltar como lenda.
Se em 'Samba de Guerrilha' Luca resgata a história política do samba, dos seus protagonistas e do papel preponderante que desempenharam na luta contra a escravatura, o racismo, a pobreza e a ditadura militar, em 'Sabina' o foco é dirigido ao "corpo encantado das ruas" e aos atores e atrizes da vida quotidiana onde a história se desenrola, constrói e disputa para lá das narrativas oficiais", acrescenta a nota que foi enviada à imprensa.
"Sabina" foi editado nos formatos vinil, CD e nas plataformas digitais. O disco tem uma banda desenhada a acompanhá-lo.
