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PS acusa Governo de ter minado relação de confiança com portugueses no alívio fiscal
MIGUEL A. LOPES/LUSA

PS acusa Governo de ter minado relação de confiança com portugueses no alívio fiscal

Alexandra Leitão considera um embuste o "aproveitamento propositado de uma ambiguidade voluntária".
A líder parlamentar do PS acusou hoje o Governo de ter perdido a credibilidade e minado a relação de confiança com os portugueses com a questão do alívio fiscal, considerando um embuste o "aproveitamento propositado de uma ambiguidade voluntária".

No arranque do debate parlamentar de urgência pedido do PS sobre "alterações em sede de IRS" na sequência da polémica resultante do anúncio do primeiro-ministro sobre a redução do IRS, Alexandra Leitão começou por criticar a ausência do ministro das Finanças, acusando o Governo de ainda agora ter tomado posse e já se furtar "a dar explicações ao parlamento e aos portugueses".

"Tudo isto seria já motivo de grande preocupação. Mas há mais. E o mais é ainda mais grave. Este é um Governo que menos de duas semanas depois de tomar posse já perdeu a credibilidade e minou a sua relação de confiança com os portugueses", acusou.

Para a líder parlamentar do PS, "o aproveitamento propositado de uma ambiguidade voluntária é de facto um embuste".

"Feitas as contas, 88% da medida do PSD é do PS e já estava concretizada", argumentou.

Alexandra Leitão criticou o facto de o Governo se ter vitimizado e defender que "todos estão errados menos o Governo".

"Cuidado senhor ministro: quem anda em contramão normalmente provoca acidente e o acidente aqui é mais uma machadada na credibilidade dos políticos e na confiança na democracia", avisou.

A líder do PS pediu depois ao ministro que "agora sim e sem truques" esclareça a proposta do PSD sobre IRS.

Na ausência de Joaquim Miranda Sarmento estão presentes na bancada do Governo o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, a secretária de Estados dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte e o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.

 
Agência Lusa

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