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25 Abril: Marcelo diz que desfile na Avenida mostrou que população está atenta em defesa da democracia
André Kosters/Lusa

25 Abril: Marcelo diz que desfile na Avenida mostrou que população está atenta em defesa da democracia

O Presidente da República apelou aos jovens para que sejam mais ativos politicamente.

O Presidente da República considerou hoje que o desfile deste 25 de Abril na Avenida da Liberdade mostrou que a população está atenta em defesa da democracia e apelou aos jovens para que sejam mais ativos politicamente.

Marcelo Rebelo de Sousa falava perante alunos de escolas secundárias e de universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril, que contou com a participação do general António Ramalho Eanes, primeiro Presidente da República eleito em democracia.

Referindo-se ao desfile de quinta-feira na Avenida da Liberdade, em Lisboa, no 50.º aniversário do 25 de Abril, o chefe de Estado afirmou: "É uma forma de manifestação política. É dizer: nós queremos liberdade e democracia intocáveis, e queremos melhor democracia e queremos melhor liberdade, e estamos atentos para que ninguém esvazie a nossa liberdade e a nossa democracia".

"Esse é o vosso papel hoje", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa, dirigindo-se aos jovens.

O chefe de Estado incentivou os jovens de hoje a agir em conjunto: "Descubram onde é que devem agir, onde é que são mais úteis para agir, e façam-no em conjunto, não individualmente".

"Descubram outros com quem podem atuar em conjunto e trabalhem pela mudança, uns mais à direita, outros mais à esquerda, uns mais acima, outros mais abaixo, mas trabalhem pela mudança", reforçou.

O Presidente da República apontou a habitação, a educação, a cultura como áreas possíveis de atuação dos jovens pela mudança e disse-lhes que "tudo isso é política" e que "cada um é político".

"Reivindiquem mais poder, atuem mais, estejam mais presentes", pediu.

"O 25 de Abril foi feito por jovens de 20 e 30 anos. Agora não é precisa uma nova revolução, mas é preciso mais jovens de 20 e 30 anos, e até antes disso, a ocupar a participação política, para não deixar vazios, para depois não ter de se queixar dos vazios que deixaram", considerou.

Agência Lusa

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