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Trabalhadores da TST marcam dois dias de greve

Trabalhadores da TST marcam dois dias de greve

Paralisação por aumento salarial mínimo de 80 euros.
Trabalhadores da Transportes Sul do Tejo (TST), que opera uma rede rodoviária no distrito de Setúbal, marcaram uma greve para quinta-feira e para o dia 28 de maio por um aumento salarial mínimo de 80 euros.

Sara Gligo, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) explicou, em declarações à agência Lusa, que a marcação da paralisação surge depois de a empresa ter aplicado um aumento salarial de 5,89% e um novo subsídio de refeição, de 6,78 euros.

O aumento ocorreu depois de os trabalhadores terem rejeitado em plenário, em 15 de abril, o valor proposto pela empresa - um mínimo de 60 euros - e uma subida do subsídio de refeição para 7,30 euros, pagos em cartão de refeição.

Os trabalhadores reclamavam já o aumento de 80 euros no vencimento e um subsídio de refeição de 10 euros em numerário, e anunciaram, na altura, que estavam dispostos a avançar para uma greve.

Segundo Sara Gligo, o sindicato informou a transportadora sobre a rejeição aprovada em plenário, procurando assim chegar a um valor de equilíbrio entre as duas partes.

Contudo, dois dias depois, adiantou a dirigente sindical, a empresa divulgou uma informação referindo que iria aplicar um aumento de 5,89%, "o que para alguns trabalhadores não representa mais 60 euros no vencimento", e um subsídio de refeição no valor de 6,78 euros em dinheiro.

Na quinta-feira os trabalhadores em greve estarão reunidos em plenário a partir das 10:30 nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas.

A agência Lusa questionou a empresa sobre o assunto, tendo a transportadora referido que nada tem a acrescentar.

A TST serve os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, no distrito de Setúbal, e, segundo a dirigente sindical, tem um total de 900 trabalhadores.
 
Agência Lusa

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