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Mundo da música reage à invasão da Ucrânia
EPA/LUSA

Mundo da música reage à invasão da Ucrânia

Vladimir Putin, Presidente da Rússia, anunciou a "operação militar especial" durante a madrugada. Os ataques já fizeram dezenas de mortos civis e um número indeterminado de feridos. 

24 de fevereiro de 2002 - o dia em que o mundo acordou com a notícia da ofensiva militar russa sobre a Ucrânia. Vladimir Putin, Presidente da Rússia, anunciou a  "operação militar especial"  durante a madrugada. Os ataques já fizeram dezenas de mortos civis e um número indeterminado de feridos. 
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, impôs a lei marcial em todo o território e pediu aos ucrânios para que não entrem em pânico.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.

Perante o cenário de guerra, o mundo da música começa a reagir nas redes sociais:

O músico Pedro Abrunhosa escreveu: "Hoje somos todos ainda mais ucranianos".

 

A cantora e compositora Rita Redshoes publicou uma imagem com a bandeira da Ucrânia.

 
A cantora Mariza também deixou algumas palavras nas redes sociais:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Gisela João também partilhou uma reflexão sobre o conflito nas contas oficiais: "Que dor profunda. Há uns dias via uma reportagem sobre as movimentações Russia/Ucrânia e vi uma senhorinha, a vender peixe no mercado, a quem perguntavam:
- acha que vem aí uma guerra?
- não! Não, não pode vir guerra nenhuma! Tenho os meus filhos e os meus netos em casa e muito trabalho para andar para a frente - enquanto sorria por achar tudo isto impossível de acontecer.

Hoje penso nessa mulher e nas milhentas famílias a quem a vida foi tirada, a quem os sonhos estão a ser esmagados a cada segundo.
O medo, o medo de existir de tanta gente. O mundo está doente há muito tempo mas aos poucos ia lambendo as feridas quando agora um grupo de seres abjectos se lembra de começar uma guerra. ?? Se há dias em que discuto defendendo que não há pessoas más, hoje sinto a vergonha do mundo. Que tristeza profunda".

 

A cantora Marisa Liz partilhou um coração partido com um fundo preto:

A cantora Selma Uamusse publicou um texto no Instagram: "É muito triste acordar perante mais um cenário de guerra da qual parece que apenas podemos assistir nos nossos ecrãs... Infelizmente não é só na Europa do Leste que diariamente crianças e adultos se deparam com a incerteza do dia de amanhã para não dizer das horas seguintes, por todo o mundo há lugares onde o cenário de guerra é constante ou iminente. Enquanto cidadãos sentimo-nos impotentes, incapazes de fazer algo para travar o que 'os donos do mundo' ditam que será o futuro de crianças, homens e mulheres mas se há algo que podemos fazer é acolher, amar, consciencializar, orar, cantar... Crianças pela Paz é o título de um projeto musical de fins humanitários em prol de crianças refugiadas da Síria, Afeganistão, Congo ou Irão em situação de carência que estão em Portugal idealizado pelo músico Davide Zaccaria e a cantora Maria Anadom que junta uma série de cantores e também as crianças do Centro Português de Recolhimento de Refugiados e alunos da Escola de Jazz do Barreiro".
 



Miguel Guedes (vocalista dos Blind Zero) também usou as redes sociais para comentar o conflito:

O cantor canadiano The Weeknd adiou um anúncio marcado para amanhã devido à escalada do conflito. "Estou a ver o que está a acontecer com o conflito e decidi adiar o anúncio que ia fazer amanhã. Estou a rezar pela segurança de toda a gente", escreveu o músico.

A cantora e ativista britânica Annie Lennox escreveu um longo texto na conta oficial de Instagram: "Os tanques, soldados e a maquinaria de guerra estão a entrar na Ucrânia... e agora? E o inferno que a "guerra" desencadeia? Um frenesim de sangue... O esmagamento da carne e dos ossos...
O trauma coletivo feito de dor, luto, ngústia e do desespero de homens, mulheres e crianças inocentes? Que tipo de "preço" têm de pagar as pessoas comuns pela loucura e brutalidade da "invasão" e da "guerra"? Ou será isto apenas um embuste elaborado? Uma tática de susto? Uma ameaça?
Peço desculpa por esta reflexão sombria, mas tenho o privilégio de viver num contexto 'pacífico' desde que nasci - uma década após o fim da II Guerra Mundial - 67 anos no  total. Não tomo isto como garantido de forma alguma e por isso considero a noção de 'guerra' como sendo algo inaceitável. É uma barbárie repugnante. Desculpem amigos, tinha de escrever isto".


Os norte-americanos Garbage usaram as redes sociais para deixar uma mensagem de solidariedade para os civis que foram apanhados no meio do conflito. "A pensar em vocês e com esperança que isto acalme e que nenhum filho perca a vida", escreveu a banda.


O cantor e o ator britânico Yungblud também fez uma publicação nas redes sociais sobre o conflito: "Estou devastado por estar a ver o que está a acontecer à Ucrânia neste momento. As minhas orações estão convosco", escreveu o músico.

 

Alex Kapranos, frontman dos Franz Ferdinand, tem estado a usar o Twitter para escrever algumas considerações sobre aquilo que está a acontecer em território ucraniano. "O meu coração está com o povo da Ucrânia e condeno inequivocamente a invasão levada a cabo pela Rússia. Tive a sorte de passar algum tempo em Kiev e em Odessa, quando estive lá com a banda. As pessoas que conheci eram calorosas. As minhas memórias afetuosas estão agora manchadas por uma tristeza indescritível ao ver aquilo que está a acontecer", escreveu o músico.

 
 

O brasileiro Gabriel O Pensador também reagiu:
 

 

Em atualização

Redação

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